O
depoimento de Cleuza realmente mobiliza nossos sentimentos, faz compreendermos o deficiente como um ser humano, não apenas um deficiente, que segundo as leis
que regem a Educação determinam a inclusão, como relata Cleuza “a qualquer
custo”.
Ficam
minhas sugestões para os órgãos competentes, que deveriam ter pensado em
incluir primeiramente professores com competências especificas para esse atendimento, incluir
materiais pedagógicos, ferramentas específicas, recursos tecnológicos, e
acessibilidades aos que necessitam de um processo de inclusão de qualidade.
Quando
assisti ao vídeo de Cleuza afirmei minha visão sobre a Educação Inclusiva,
sobre as inversões desse processo e constatei essas inquietações:
Como podemos
incluir um aluno com determinada deficiência, com necessidades e cuidados
especiais em uma instituição que não detém os subsídios necessários para oferecer-lhe um atendimento diferenciado, quando muitas vezes é deficitário no âmbito global, ditos "normais".
No caso
do deficiente visual, é orientado para que o professor compreenda em cada aluno
a estratégia mais eficaz no processo de ensino e aprendizagem. Como ressaltado, não pelo grau de deficiência, mas por aptidão, pelo histórico, ou seja, como a
criança lida e supera sua deficiência em casa ou em seu meio social. No entanto é
necessário que a escola possua esses materiais antes de receber o aluno especial.
Já que a
Inclusão não obteve uma ordem adequada, não é tarde para mudar esses fatores
para que alcancemos uma inclusão de qualidade, que inclua e não exclua de suas
reais necessidades.
Luana V. Lacalendola